Duas formas de usar o teu tempo livre! |
Em 2018, a Deco Proteste, a partir de um inquérito realizado a 1146 portugueses, noticiou que 3 em cada 10 portugueses estavam em risco de Burnout. Parece imenso, não? O trabalho assume uma dimensão enorme nos nossos dias, na nossa vida familiar e na nossa realização pessoal, mas... não me parece razoável adoecer por isso.
E que tal começar o ano a pensar um pouco mais naquilo que fazemos de forma automática?
Quando vais tirar férias?
O que vais fazer com o teu tempo?
Como te vais organizar para concretizar os teus objectivos?
Existem duas formas de usares o teu tempo de férias, pausa ou simplesmente tempos livres.
1.
Podemos sair do trabalho, deixar as tarefas domésticas ou outras em que estejamos envolvidos e ficar a pensar nelas. Confundimos exigência e brio no que fazemos com este estado continuo de ligação ao que estabelecemos que temos para fazer;
2.
Ou estabelecemos tempos, metas e objectivos.
Sabemos o que temos para fazer, definimos o que é realmente urgente e o que é importante, o que é possivel e o que fica para depois e, quando a hora chega, fechamos a porta, deixando realmente para trás o trabalho.
É mais fácil falar do que fazer, bem sei, mas por que razão levamos nós o trabalho para casa? Por que motivo existem países onde não se podem trocar emails fora de horas? Onde ficar para além do tempo levanta suspeita ou é entendido como incompetência?
Se pensarmos naquilo que Fairbain nos dizia no século passado, as pessoas organizam-se para procurar o contacto com as outras pessoas, para estabelecerem relações entre si e, desta forma, sentirem-se bem com elas próprias.
Que lugar ocupa verdadeiramente o trabalho na nossa vida?
Por que motivo não o podemos deixar para trás?
O que nos faz sentir estar sempre em contacto com os nossos papéis ou com o computador?
O que acontece quando ficamos sozinhos connosco e com o nosso tempo livre?
Como fazes tu para descansar quando sais do trabalho?